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Artrose e fotocêuticos: pacientes relatam melhora da dor

Os fotocêuticos foram avaliados em pacientes com artrose. Entenda!

A artrose, também conhecida como osteoartrite e osteoartrose, é uma doença que, em muitos casos, piora a qualidade de vida e traz sérias consequências para a vida do paciente. Os dados mais recentes da pesquisa Global Burden of Disease informam que 528 milhões de pessoas convivem com artrose no mundo. A artrose é considerada um tipo de artrite que desgasta a cartilagem que recobre um osso, o que pode trazer complicações. Preparamos um especial para nossos leitores, explicando como estudos clínicos avaliaram a relação entre artrose e fotocêuticos e se o tratamento se mostrou eficaz para os sintomas da doença.

Artrose e fotocêuticos: o que os estudos mostram?

Em um artigo científico publicado em 2022, pesquisadores da Bright e do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) relataram os resultados de um estudo clínico, randomizado e com duplo cego. Isto significa que os pacientes foram alocados de forma randômica e anonimizada em dois grupos – um que recebeu o tratamento com os fotocêuticos e outro que recebeu uma terapia sem efeito para fins comparativos.

Participaram 31 pessoas de 40 a 90 anos (mulheres, em sua maioria) com os graus mais severos da doença por mais de um ano. O grupo de tratamento, com 15 participantes, recebeu duas aplicações semanais de fotocêuticos para artrose de joelho ao longo de cinco semanas, enquanto o grupo controle, com 16 pessoas, recebeu uma falsa simulação de irradiação de luz.

O nível de dor dos participantes foi avaliado semanalmente por quatro meses após a última aplicação. Além disso, outras avaliações foram conduzidas com o participante antes do tratamento e após as cinco semanas de tratamento, como questionários de qualidade de vida, exame de termografia, habilidade física e análise bioquímica do sangue.

O grupo de tratamento, em comparação ao grupo placebo, obteve uma melhora significativa na dor a partir da quarta sessão. Além disso, o grau de dor permaneceu baixo mesmo seis semanas após a última aplicação, o que sugere que os efeitos foram duradouros. No resultado geral, houve redução de quase 50% no nível de dor do início ao fim do tratamento para o grupo que recebeu a aplicação de fotocêutico específico para artrose de joelho. No exame de urina coletado cinco semanas após o início do tratamento, a dopamina – um neurotransmissor associado a efeitos analgésicos – mostrou-se levemente maior na coleta do grupo de tratamento, o que também sugere que os fotocêuticos podem atuar diretamente na modulação dessa substância.

ONDE ENCONTRAR O TRATAMENTO?

Artrose e qualidade de vida: como os fotocêuticos podem beneficiar os pacientes?

Sabe-se, atualmente, que muitas condições musculoesqueléticas afastam as pessoas de suas atividades diárias, laborais e até mesmo de pequenos prazeres. Em muitos casos, os pacientes recebem indicação cirúrgica e ficam anos buscando alternativas para remediar os sintomas de dor, como analgésicos e anti-inflamatórios. Neste mesmo estudo, o grupo de tratamento apresentou melhora nas variáveis de dor, capacidade de realizar atividades no dia a dia e qualidade geral de vida. Comparativamente, o grupo placebo não relatou evolução no quadro inicial de dor.

Os autores do estudo escrevem que aqueles pacientes com dor crônica podem desenvolver diversos transtornos psicológicos, como ansiedade, depressão, privação de sono e dificuldades em manter relacionamentos pessoais. Estas condições, em associação com os sintomas de dor e outras manifestações, podem piorar de forma significativa a qualidade geral de vida do paciente com artrose . Por isso mesmo, “fica evidente que melhorar a qualidade de vida dos pacientes é de fundamental importância para melhores resultados no tratamento”, conforme detalha a pesquisa.

É importante observar que este estudo avaliou apenas a eficácia dos fotocêuticos para o tratamento dos sintomas apresentados por pacientes com artrose severa no joelho. O estudo cita outro artigo que avaliou a terapia de fotobiomodulação – a ciência dos fotocêuticos – em associação com atividade física, mostrando que houve melhora da mobilidade individual em pacientes com osteoartrite.

Artrose e indicação cirúrgica para o joelho: resultados dos fotocêuticos

Em outra parceria com o HCFMUSP, que rendeu um artigo publicado em 2021, nove pacientes com artrose severa passaram pela cirurgia de artroplastia total de joelho, que visa a troca da cartilagem danificada por uma prótese. O estudo piloto avaliou a eficácia dos fotocêuticos na redução da dor e no consumo de analgésicos no pós-operatório. Para avaliar a evolução do paciente, a equipe do estudo acompanhou cada participante até 72 horas após o procedimento cirúrgico.

A aplicação de luz com os fotocêuticos foi realizada imediatamente depois da cirurgia e 24 horas após o procedimento em cima do nervo femoral e ao lado da ferida cirúrgica. Todos os pacientes tinham entre 60 e 75 anos e apresentavam ao menos uma comorbidade, como depressão, diabetes tipo 2 e hipertensão. Além da terapia da Bright, outras analgesias foram administradas, como bloqueio do nervo femoral guiado por ultrassom, o que permite aplicação de anestésico local; dipirona e anti-inflamatório intravenosos; e um aparelho de analgesia controlado pelo paciente, que liberava 2 miligramas de morfina em caso de dor severa.

No geral, houve redução na dor do paciente de forma simultânea à redução do uso de morfina. A terapia ajudou no pós-operatório imediato, bem como 24h, 48h e 72h após a cirurgia. Os resultados são importantes porque indicam que os fotocêuticos podem atuar como uma ferramenta adjuvante de analgesia, quando combinados com outras técnicas, e, acima de tudo, que são importantes para a diminuição de efeitos colaterais causados por opioides.

Novo estudo clínico: parceria com o Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR)

Em 2023, a Bright deu início ao segundo ensaio clínico randomizado e controlado, em parceria com o IDOR. O estudo pretende incluir cerca de 250 participantes, todos com osteoartrite de joelho. O objetivo principal será avaliar a intensidade da dor a curto e a longo prazos após o tratamento com os fotocêuticos da Bright. Todos os resultados serão divulgados e publicados após o fim da pesquisa.

Fotocêuticos: a revolução no tratamento de dores crônicas e agudas

Se você está se perguntando o que são os fotocêuticos, a gente explica tudo neste guia completo. Para resumir, os fotocêuticos são um padrão de emissão de luz customizada, que se baseiam na ciência da fotobiomodulação ou terapia de fotobiomodulação (TFBM), uma área de estudo que vem crescendo muito nos últimos anos, especialmente a partir da segunda metade do século 20.

A fotobiomodulação ou TFBM estuda a interação da luz com materiais orgânicos, como o corpo humano, e os efeitos biológicos que a interação da luz desencadeia no tecido biológico. Esses efeitos, por exemplo, podem ser a redução da dor e a redução de sinais inflamatórios, o que é positivo para os pacientes. A Bright é uma empresa brasileira criada em 2014 que é pioneira no uso dos fotocêuticos, por ter criado esse tratamento. Os fotocêuticos são a terapia de fotobiomodulação customizada, porque os cientistas da Bright calculam a dose de luz e energia a ser depositada no tecido do paciente considerando parâmetros como cor da pele, nível de dor, patologia e quantidade de gordura corporal. Todos estes critérios compõem a inovação da ciência da Bright.

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